Traduzir

terça-feira, 21 de julho de 2015

Exemplo de onde a matemática esta aplicada além de outras ciências !!!



Muralha da China

A história da construção da Grande Muralha da China pode ser datada da Dinastia Zhou do Oeste (século 11AC a 771 AC). O muro naquela época era apenas uma linha de fortificações permanentes para se defender contra os constantes ataques dos Yanyun (antiga tribo nômade originada no norte chinês).

Estados Chineses: Construtores da Muralha da China

O período dos Estados Combatentes (476-221 AC) foi época em que os sete regiões (Qi, Chu, Yan, Han, Zhao, Wei e Qin) estavam ocupadas em se engajar na grande construção de parede para autodefesa.
As paredes esticadas nas quatro direções variaram em comprimento de várias centenas de quilômetros. Na Dinastia Qin (221-206 AC) o imperador Qin Shihuang ordenou aos trabalhadores a conectarem as paredes dispersas e criarem novas seções, formando assim a estrutura no norte e ao centro da China, dentro do verdadeiro sentido.
Não se pode ignorar o fato de que a Dinastia Ming (1368 – 1644) desenvolveu sistema defensivo no muro, fortalecendo em escala maior. Ela empurrou a construção para o pico mais alto!

Muralha da China: Plano de Defesa

A Grande Muralha não é apenas uma longa parede, mas sim um projeto de defesa completo composto de torres de vigia, faróis e fortins. As fortificações foram dispostas nas determinadas maneiras sob o controle do sistema de comando militar em todos os níveis.
Por exemplo, havia cerca de mil soldados que guardavam Grande Muralha da Ming. Os policiais militares principais estavam estacionados na guarnição, enquanto as autoridades menores e soldados ficavam estacionados em “Guan Cheng” (a cabeça de ponte defensiva) e outras fortificações menores.
Onze guarnições principais foram criadas ao longo da parede a fim de proteger a delegacia ou subseção. A altura média da “Ming Great Wall” mede 33 pés e a largura tem cerca de cinco metros.
Nas montanhas altas a parede é menor a fim de salvar os custos humanos e financeiros. Às vezes os penhascos íngremes serviram como paredes naturais para frustrar inimigos.
Nos dias de hoje a Grande Muralha perdeu a função militar, mas conta como obra simbólica da engenharia antiga. A estrutura austera ainda é digna de se apreciar de acordo com a opinião de especialistas em pontos turísticos consagrados no mundo.

Materiais Usados na Construção das Muralhas da China

A Grande Muralha é o tesouro da China, até mesmo do mundo. Consiste em obra-prima da humanidade com as belas cenas e grandiosas construções. Nos diferentes períodos da história chinesa o material da Grande Muralha foi diferente.
Antes do uso de tijolos a parede foi construída em principal a partir de terra, pedras e madeira. Devido à grande quantidade de materiais os construtores sempre tentaram utilizar fontes locais.
Ao construir sobre as cadeias de montanhas as pedras foram exploradas e utilizadas, enquanto nas planícies, a terra colidiu com blocos sólidos a serem utilizados na construção. No deserto, foram utilizados até o zimbro das tamargueiras.
Antes e durante a dinastia Qin (221-206 AC) os edifícios de terra poderiam suportar a força das armas como espadas e lançar baixa na tecnologia de produtividade dos atacantes. A Grande Muralha foi construída de modo básico por estampagem de terra entre os quadros do conselho.
Como tal, apenas paredes de terra simples ou com cascalho no interior foram construídas a partir de pilhas de pedras brutas. Em torno da cidade de Dunhuang, na província de Gansu, e Yulin, província de Shaanxi e Baotou, os muros locais ainda são encontrados na atualidade a partir da Grande Muralha da Qin, Han e Zhao.
O Muro de Zhao foi construído durante o Período dos Reinos Combatentes usando quadros de tabuleiro e as camadas de terra que ainda podem ser vistas de modo claro. No período que se seguiu a Dinastia Han (202BC-220 AD), terra ou pedras brutas foram ferramentas de construção ainda populares.
O material não chegou ao novo nível até meados da Dinastia Ming (1368-1644). Trezentos milhões de metros cúbicos (393 milhões de metros) de terraplenagem foram utilizadas na construção da parede, parte com a aparência de tijolo.
Algumas peças foram construídas com novos materiais. Tijolos também estavam na lista das composições de certezas áreas durante a Dinastia Ming, bem como materiais como telhas e cal.
As tentativas foram feitas para produzir sempre os materiais de maneira local, em oficinas de forno estabelecidas para queimar o material. Na equipe de construção tinha departamentos especializados para o fornecimento de material.
Por exemplo, em nomes dos departamentos de abastecimento, tais como oficinas de fornos, certos tanques de pedra e zonas de fornecimento de materiais foram registradas de maneira oficial.
Alguns materiais, como a madeira, tiveram de ser transportados de áreas externas, quando não havia nenhum tipo disponível local. Terra e pedra como seu pequeno tamanho e peso leve são convenientes e aceleram a velocidade de construção.
Os tijolos são também ideais para suportar o peso. De acordo com experiência de amostra, a resistência à compressão, congelação e absorção é semelhante aos tijolos atuais vulgares.
Enorme tijolo mostrou um alto nível de habilidade tecnológica para a época. Para ainda mais da facilidade de construção, diferentes formas foram feitas para preencher diferentes posições.
Porém, as vantagens da pedra ainda ganham destaque. Corte em formas retangulares eram na maioria das vezes usadas para construir a fundação, abas internas, externas e gateways da parede.
Em certas regiões a parede é feita quase que por completa de granito. Algumas das pedras verdes e brancas ficam presentes mármore branco. O material foi encontrado para melhor resistir à eflorescência de tijolos.

Quadros de Tabuleiros

Antes da Dinastia Ming o muro foi construído a partir de quadros de tabuleiro e, embora não sólido, poderia reter as armas simples como espadas, lanças e arcos. Porém, a pólvora se tornou disponível e modificou os costumes da região em níveis consideráveis!
Apareceram espingarda, bacamarte e canhão! Devido ao uso das constantes armas de fogo foi necessário implantar conjuntos de tijolos mais sólidos e pedras que fizeram parte da composição da construção. A Grande Muralha da China encarna os sistemas de defesa criados durante as guerras desde a antiguidade, além de indicar conquista histórica na arquitetura.


Incentive os seus filhos a estudar matemática





A matemática não é um “bicho-de-sete-cabeças”. Pelo contrário, é divertida. Nesta lição,  apresentamos algumas sugestões para incentivar os seus filhos a estudar matemática, recorrendo a exemplos do quotidiano.
Estudar matemática é fundamental. O interesse dos mais jovens pela matemática poderá ser promovido pelos pais. Os educadores têm um papel fundamental na redução dos níveis de insucesso e rejeição desta disciplina. Basta incentivar o estudo e, acima de tudo, incutir uma atitude positiva face à matéria abordada pelos formandos na escola.
A premissa básica é transmitir que a matemática está presente nos mais insignificantes gestos do dia-a-dia como, por exemplo, ao consultar o horário dos transportes. 

Objetivos do formador:

- Partilhar uma atitude positiva e de confiança relativamente à matemática
- Demonstrar as aplicações práticas da matemática no quotidiano
- Ajudar as crianças e os jovens a interpretar a informação
- Apontar caminhos e apoiar no estudo da matemática

Questões que devem ser respondidas no final:

- Reconheço que a matemática é uma componente vital do meu currículo
- Entendo que a matemática se aprende praticando e aplicando os conhecimentos adquiridos
- Percebi que me posso divertir com jogos e que a matemática é a lógica subjacente integrada a muitos desses passatempos
- Compreendo que a matemática é fundamental nos pequenos gestos do dia-a-dia

Conceitos a transmitir:

Matemática
Matemática divertida
Matemática e as finanças sociais
Matemática aplicada ao quotidiano

Conteúdos:


Matemática: A matemática é a ciência do raciocínio lógico, abstrato e dos padrões. A matemática estuda quantidades, medidas, espaços, estruturas ou variações. 

Relação positiva com a matemática: A educação começa em casa. Por isso, mesmo que a matemática tenha sido o “calcanhar de Aquiles” na sua vida académica, não transmita a animosidade sobre esta disciplina aos seus filhos inadvertidamente. Poderá, sem se aperceber, contribuir para o desenvolvimento de uma antipatia face à matemática, comum a muitas crianças e jovens.
Os pais e encarregados de educação “devem transmitir uma relação positiva com a matemática”, independentemente da experiência que tenham tido no seu próprio percurso escolar. O preconceito poderá ser um grande contributo para as dificuldades dos alunos”, explica a professora. 
Matemática e as finanças pessoais: O dinheiro e as finanças pessoais poderão estar entre as mais comuns aplicações práticas da lógica subjacente à matemática. Por exemplo, as notas e moedas têm valor facial e são trocadas por bens e serviços. O mesmo montante poderá ser conseguido com a combinação de diferentes notas e/ou moedas.
Gerir a semanada ou a mesada ou, já na vida adulta, conferir a fatura do supermercado, calcular a carga fiscal associada ao ordenado ou analisar o extrato bancário são outros dos exemplos da utilização da matemática. 
É importante transmitir aos seus educandos que a matemática está em tudo o que nos rodeia e é necessária para múltiplas profissões. O eletricista precisa medir cabos ou calcular se poderá adicionar mais um disjuntor no quadro elétrico. O agricultor precisa de semear na altura certa e regar e adubar nas proporções corretas. Os arquitetos não podem arriscar errar nos cálculos e pôr em risco construções. 

Crianças: O valor formativo de pequenos gestos quotidianos deverá por isso ser aproveitado. 
As receitas culinárias, que “trabalham conceitos de quantidade, peso ou proporções e tiram partido de instrumentos de medida”. Deverá desafiar os seus filhos a participar na confeção das refeições. 

Atividade: Testar as proporções na cozinha

Materiais: Uma cozinha, um fogão, um tacho, arroz, água, sal q.b.
Para cozer arroz é necessário uma proporção entre a água (duas medidas) e o arroz (uma medida). Esta equivalência poderá ser conseguida com uma chávena ou uma caneca, mas poderão ser utilizados outros modelos matemáticos. Experimente com os seus filhos.
Encha o tacho com a água e quando estiver a ferver, deite o arroz no centro do recipiente até que o vértice do monte de arroz atinja a superfície da água. Terá conseguido as proporções ideais de água e arroz.
E porquê? Porque está a tirar partido de uma fórmula matemática: o volume do cone (a pilha de arroz) é a terça parte do volume do cilindro (tacho), com a mesma base (o fundo do tacho) e a mesma altura (o nível da água).

Matemática no quotidiano: Nos primeiros anos de escolaridade não terá dificuldades em acompanhar o estudo dos seus filhos. No entanto, “nunca faça os trabalhos de casa por eles”. “Mostre interesse, sem intervir diretamente”, recomendou a professora.
Poderá igualmente motivar as crianças ensinando-as a ler e interpretar mapas geográficos, tabelas (como o horário dos comboios) ou diagramas (de que é exemplo a rede do metropolitano). O domínio destas competências poderá contribuir para aumentar o sucesso na matemática e, em fases mais avançadas, em outras ciências exatas. Afinal, a matemática está integrada nos sistemas informáticos, na produção industrial e até no Universo. 
O sucesso na matemática depende ainda da prática e da repetição dos exercícios. O que, uma vez mais, poderá ser divertido. Ao longo do tempo, cada um de nós acaba por desenvolver o seu próprio sistema de cálculo mental. 
Jogos de tabuleiro: Já pensou em recuperar os jogos de tabuleiro usados na sua infância? São uma oportunidade para desenvolver competências na área da matemática. O Jogo da Glória, o Gamão, o Mastermind ou o Xadrez são apenas alguns dos divertimentos que incentivam a construção de um raciocínio lógico. E não se limite às brincadeiras tradicionais. Está a surgir uma nova geração de jogos, alguns dos quais autênticos desafios estratégicos, de que é exemplo oTrench.
Se os seus filhos são ainda muito pequenos poderá fazer jogos simples que desafiem ao cálculo mental: “Se uma pessoa tem duas mãos, quantas mãos tem duas pessoas?”. Recomenda ainda o “Jogo do 24”. Este jogo é utilizado pelos professores de matemática e poderá encontrar diferentes versões na Internet. O objetivo é combinar números e criar algoritmos para que o resultado seja 24. 

Debate: As profissões e a matemática

Identifique, em conjunto com os seus filhos, profissões e qual o contributo da matemática para o desenvolvimento de cada uma das atividades profissionais escolhidas. 

Adolescentes: Motivar adolescentes poderá ser um desafio mais ambicioso. Além disso, poderão orientar o tipo de estudo, incentivar a colocar questões sobre matérias relacionadas, aconselhar a tomar nota das dúvidas para colocar ao professor, entre outros gestos que revelem interesse no trabalho desenvolvido.
Os pais devem também recomendar uma pesquisa cuidadosa na Internet, atestando sempre a qualidade dos conteúdos. Hoje em dia, existem múltiplas plataformas de educação, sites criados por professores, canais no Youtube, portais de editoras com inúmeras explicações, exercícios, testes, exemplos de exames e provas de avaliação.
Calculadora: O uso da calculadora é desaconselhado no Ensino Básico, sendo apenas recomendado em anos escolares mais avançados e em situações pontuais de resolução de problemas que envolvam um elevado número de operações. A utilização de calculadoras ou outras tecnologias não poderá substituir a compreensão, o cálculo e a capacidade de resolução de problemas. 
Natureza: A matemática está também na natureza. Os favos das abelhas estão organizados em células de cera em forma de prisma hexagonal, perfeitamente encaixadas umas nas outras. Como recorda um artigo da revista SuperInteressante, de março de 2014, esta “perfeição” permaneceu um mistério durante séculos. Thomas Hales, um matemático norte-americano da Universidade de Pittsburgh, resolveu o problema em 1998. Demonstrou que “o hexágono é a figura geométrica que melhor cobre um plano sem deixar espaços”, lê-se na revista. Este modelo permite às abelhas otimizar a estabilidade da estrutura e a quantidade de mel armazenada, utilizando a menor quantidade de cera. 
Matemáticos portugueses: E porque não apresentar aos seus educandos “casos de sucesso” portugueses? Pedro Nunes foi um dos maiores matemáticos da sua época (séc. XVI), contribuindo para o desenvolvimento da navegação teórica e para o estudo da cartografia.
Outro exemplo é Sebastião Silva, um pedagogo, que desenvolveu “um dos mais inovadores e mais bem-sucedidos projetos de desenvolvimento curricular em matemática”, na década de 60 do século passado, descreve o site da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Na celebração do 100º aniversário sobre o seu nascimento, a Universidade disponibilizou online o Compêndio de Matemática e os respetivos Guias para professores, escritos em 1964 e 1965. 

Atividade: Os matemáticos portugueses

Pesquise com os seus filhos e descubra outros portugueses que fizeram carreira na matemática.